sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Impressões sobre a aula de ontem...(25/09/2008)




Essas coisas são pessoais demais, tenho frequentado as aulas de Xamanismo e Espiritualidade Feminina na Hera Mágica, e normalmente minhas impressões, eu prefiro deixar lá. Mas não hoje, pelo menos não todas, mas as impressões e insights mais fortes que tive, deixo aqui, Sei lá, pode ser útil para mais alguém, não é? Alguém pode ver esses acontecimentos por um aspecto que eu não havia percebido, também...
Bom, começamos a aula como de costume, com a introdução da Fox sobre as Deusas de Cura, tema a ser trabalhado na aula especificamente. Na meditação, nos sentamos na posição de lótus, e depois deixamos (de olhos fechados) visualizarmos uma tela em nossa frente, onde veríamos um céu nublado, com nuvens carregadas, e a cada respiração, as nuvens iriam se dissipando. Confesso nesse ponto, as nuvens custaram a passar, demorou muito para que eu conseguisse visualizar um céu limpo, e logo após este céu estar limpo, deveria testemunhar um pôr-do-Sol. E aí, as nuvens que tanto fiz para irem embora, voltaram, não como nuvens pretas e carregadas, mas aquelas nuvens fofinhas, branquinhas, que os primeiros raios de Sol do dia pintam de uma cor vermelho/alaranjado....foi este o pôr-do-sol que eu vi, e acho até por ser esse pôr-d-Sol a lembrança mais forte que tenho, que sempre apreciei “loucamente”. As nuvens não iam embora por conta de serem nuvens de mágoas muito pesadas, as mágoas de uma Ártemis que precisa aprender a ser sozinha, e que chegou até o abismo mais profundo para perceber isso.
Em algum ponto, a Fox intruiu-nos a pôr a mão esquerda onde o corpo sugerisse necessitar de cura. Obviamente todas nós, mulheres sensíveis e vivas, acabamos por colocar a mão no coração. Depois cada uma em seu caso particular, teve a mão involuntariamente “sugada” para outra região...e as minhas duas mãos não escolhiam se ficavam no coração, ou na garganta (tenho tido dores chatérrimas de garganta)...e aí que me toquei! Sim, no mesmo dia eu estava com a minha psicanalista e estávamos comentando esse meu péssimo hábito de evitar atrito, e muitas vezes, não dizer um terço do que queria, de engolir as palavras com sal e pimenta, de ouvir desaforos, ler desaforos e até mesmo além de engolir, recebê-los! Sim, eu entrar na sugestão de outra pessoa de que há algo errado COMIGO...assim, tomo as dores de todos. E minha garganta inflamou de tanto engolir. Curiosamente, tinha acabado de dar uma retrucada numa sem noção que veio me falarbosta e achou que ficaria por aí mesmo. Foi no blog dela, que a mandei à merda, pra se olhar no espelho, afinal de contas, alguém tão cheio de carências, nerd, boba, sonsa, metida a foda, com dor na coluna, dor de dente, gastrite e tudo mais. E aí me caiu a ficha: eu engoli desaforo DISSO? Ah, foda-se!
E a dor de garganta passou! Sim!
Outra coisa bacana foi enviar a energia de cura que havíamos “criado” para alguém em especial, independente de espécie. Só consegui visualizar aquela árvore, que penso nela todos os dias, que vou vistar todo fim de semana, aquela árvore-mãe, que eu tanto amo, e parece que ela também anda tristinha. Me ocorreu então, que a ânsia por colo e carinho que eu estava quando a conheci, coincidiu, talvez com a ânsia que ela estava para dar colo e carinho para alguém, mas ser sempre vista só como uma árvore á beira do lago. Unimos nossas ânsias e nos encotramos, uma no coração da outra! (nossa, já choro só de lembrar disso!)
E as cartas que me vieram: Oráculo da Deusa, me veio a Ártemis. Claro! Só podia ser ela! Mirar, apontar, caçar, assim como alimentar, nutrir, proteger a vida recém-chegada. Encontrar a minha floresta, encontrar meu canto. E a outra carta que veio, do Oráculo do Santo Graal, a carta “Emoção”.... justamente, me apegar a mim mesma, eu me meto a me envolver com os outros, mas quando perco meu território, eu piro! E cada vez mais, ser sozinha tá sendo uma delícia!
Encerramos o círculo com o maracá (eu com meu querido pau-de-chuva, já que o maracá tá em alguma das caixas pra mudança)
Só me espremeu o coração relembrar aquela árvore. Que saudades dela, esse fds eu tenho que ir vê-la! E sobre Ártemis...bom...em breve eu explicarei sobre ela (o que eu achar!)!

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